sábado, abril 28, 2007

run easy



all your body hurts, your brain tells you to stop, every inch of you telling you how impossible it is to keep going..how could you possibly carry on when you already gave everything you had? where can you find that last ounce of strength to get you through when your head already gave up? when only some hidden part of you is still moving, still feeling, still wanting to go until the end, to go further on, to achieve what you once dreamed..when besides fighting your own inability to pursue what you want, you're fighting your own head, your own reason..you're not wise anymore, you never were..you keep on going..keep on living, keep on feeling, keep on dreaming, no matter how much ground you already covered, you always have more..and more..so you have to give everything you've got and those moments define who you really are.. because at the end of the day, what gets you through is knowing whether you've got what it takes..run till you drop..but run easy;)

(between..gde som, imagem um pco foleirita m foi o k se pode arranjar)

quarta-feira, abril 25, 2007

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se eu, por um momento te dissesse quem realmente sou, e o que realmente sinto, será q continuarias aí? será que te surpreenderia, e a ideia que tens de mim deixaria de ser a que imaginaste?
eu não sou quem tu queres que eu seja, eu não sou o que eu queria ser.. eu n sinto o que quero, o que desejo, e muitas vezes não faço nem o que sinto, nem o que quero... ajo impulsionada por algo que não sei defenir, um medo misturado com uma angustia, e uma sede de qq coisa que se escapa por entre os dedos cada vez que sinto que me aproximo dela... não suporto mais aquilo que sinto, talvez por a culpa n ser minha, talvez pq tenho as mãos atadas, talvez porque a imputÊncia da vida é demasiado verdadeira e dura para eu conseguir saber lidar com ela, ou talvez porque seja sempre mais fácil pôr a culpa na vida e não em mim! e estranho como o tempo passa, os anos continuam a contar, e eu regrido, caminho pra trás no conhecimento do mundo, e do outro, onde a disulição pauta as situações e a crença começa a ser algo cada vez mais ténue e fraco, quase inexistente...
aqui, já n me encontro, já não me quero encontrar, acho que era capaz de me desiludir, por isso (como diria o avÔ) vou ficando na mediocridade dos meus dias, no ramram de quotidiano... onde o riso não apaga as lágrimas, e o presente vive assutado por um futuro distante e longicuo...
tenho saudades de não pensar, de não sentir, de dormir sem sonhar, de não questionar, de não duvidar... tenho saudades de ser quem não sou...

segunda-feira, abril 16, 2007

perdida!

hoje apetecem-me deitar tudo pa o alto e ir-me embora...
o cansaço de lutar pela vida, ou contra a vida, começa a ser demasiado, o cansaço do próprio cansaço começa a ser demasiado pesado.. a pressão, da pressão que eu sinto que eu exerço e que o mundo exerce sobre mim, começa a ser demasiado forte e demasiado constante, para eu fingir que ela não existe...
o próprio acto de fingir, de contrariar o que sinto, o que quero sentir, o que quero fazer, e o que devo fazer, começa a ser tão complicado, a linha é de tal forma ténue, que às vezes já confundo, o que sinto, o que quero sentir, e o que deveria sentir... sinto que não sei nada, as poucas certezas que tinha não existem mais, ou se existem não são tão fortes como foram... as lágrimas, os risos, os gritos de loucura, começam a ser umas constante..parece que o meu corpo grita, chora e ri ao mesmo tempo, numa atitude desocntrolada, irracional, e completamente alucinada...
eu, um ser alucinado? lol quase que chega a ser irónico, e extremamente engraçado...
que é feito de mim? por onde é que eu ando, que n me encontro aqui, n me encontro em mim?
perdi-me e agora n me consigo encontrar... e n me parece que vá continuar a tentar, porém, já agora...
se me encontrares avisa...=)

domingo, abril 08, 2007

Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
E um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...

Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Com tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Não. Cansaço por quê?
É uma sensação abstrata
Da vida concreta —
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...

Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.

(Ai, cegos que cantam na rua,
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)

Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!...

Álvaro de Campos

Nothing to add..enjoy=)*

domingo, abril 01, 2007

Balança

"...a vida vai torta jamais se endireita, o azar pergue-nos e enconde-se à espreita, eu nunca fiz nada que batesse certo, eu nunca fiz nd que fosse correcto..."

o correcto... sempre o correcto, o que é verdadeiro para uns e não é para outros... uns que acham que é assim, outros que só de maneira oposta é que faz sentido... uns dizem vai pela direita, outros pela esquerda, até aqueles que vão pelo meio, para não terem que decidir... e no fundo ninguém sabe qual das estradas escolher, qualquer uma delas pode te magoar, mais ou menos, dependendo do que estiveres disposto a arriscar, do que tiveres disposto a dar e a receber!
Até que ponto é que um minuto poderá valer 31 dias, ou até que ponto é que se troca o tempo pelo amor, a segurança pela aventura, o medo pela adrenalina??
Com que balança vivemos a vida? a do amor, da amizade, da coragem, da perseverança, da segurança??... vivemos pelo que fomos, pelo que seremos, ou pelo que somos? queremos o agora porque tivemos um ontem, ou porque teremos um futuro? e esse futuro, existirá mesmo? e o passado? ´será que foi mesmo assim? será que as tuas memórias, fantasias, e sonhos não o deturparam, e passou a dizer-te aquilo pq precisavas q fosse assim? até que ponto é que a tua reliadade n se mistura com o sonho de um passado que não aconteceu bem assim, com um futuro que não será de certeza o que esperas, e com um presente, onde o aqui e o agora, são apenas linhas, palavras, sonhos, incertezas, medos, dúvidas, e a necessidade urgente de uma fuga pa qq sitio longe daqui, longe das peguntas, das questoes, de todas as balanças, das certezas e verdades de cada um, das ideologias de toda a gente, que no fundo n sao de ninguém....
eu escrevo porque quero alguma coisa, tu lembraste q eu existo pq eu te ajudei, eu lembro me que tu estas ai, pq se calhar so faz sentido assim... mas so fara sentido assim? sera que tudo tem de ser sempre assim? sempre igual, da mesma maneira? será, será?
será que eu escreveo este texto, e as coisas se mantem... eu na minha mediocirdade, tu na ignorancia de seres quem es, eu com medo de tomar consciência de mim... tu n querendo assumir que eu existo...

o mundo passou por aqui, o tempo tb, e eu deixei que isso acontecesse, sentei-me a ver... da varanda do meu quarto vejo o dia a noite, e volto a ver o dia... e ja foram mais 24h ou seja menos 24h que viverei, menos 24h onde n fui totalmente feliz, menos 24h onde n sorri e disse estou viva... será que isso não deveria bastar? eu digo eu, e mais uma vez eu, e eu... pa ver se me torno em alguém, numa pessoa melhor, em alguém merecedor de ter um passado, um presente... e quem sabe, um futuro!!