segunda-feira, janeiro 28, 2008


apaguei e reescrevi este post ja algumas vezes.. queria dizer muita coisa, queria poder ter o dom de dizer sempre a coisa certa no momento certo, e tar calada quando isso é o melhor a fazer-se...

de qualquer maneira podemos mesmo ir comer um gelado sabes? as vezes chantilly à beira do prato pode fazer milgares!**
=)

quarta-feira, janeiro 16, 2008

pergunta encaracolada

hoje disseram-me ( sim tu, foste tu que me disses-te) que eu fazia perguntas cabeludas e encaracoladas...

se calhar era bom começar a desfrisar, não fazer tantas permanentes, porque fritam os miolos... e podía ser que assim, elas saissem menos cabeludas e encaracoladas...

no fundo disseram que o meu mal era nao ir ao cabeleireiro...


e eu pergunto-me... tanto post, tanta discussão, e afinal passava por aí a solução??

=)

p.s. priminha priminha.... *
1 rissol, 2 rissois...

domingo, janeiro 13, 2008

conclusão do dia

conclusão do dia de hoje :

ninguém é o que parece..

ninguém é completamente sincero
(quem o é em parte já é um ser raro)....

ninguém é completamente coerente...

ninguém é completamente verdadeiro...

ninguém sabe muito bem o que anda cá a fazer...



com vinte anos e onze meses sei.. sei?... desculpem, acho que sei que aquilo que sei não quereria saber, e aquilo que não sei também nunca o irei saber...


a pergunta impõe-se... conclusão de um dia, ou de uma vida??


Ninguém está bem com a vida que tem
Ninguém pode despir um homem nú

De Deus vem o mal e o bem, de Deus vem
Ninguém é menos conhecido a cada um, de si
Bem prega quem bem vive
Bem jejua quem mal come
Bem ama quem nunca esquece
Ninguém é bem o que parece
Ri-se o sujo do mal lavado
Ri-se o roto do esfarrapado
Quem te avisa teu amigo é
Quem te viu e agora quem te vê
Cada qual vê com os olhos que tem
Cada um vê como se amanha
Ninguém perde o que nunca teve
Tudo falta a quem tudo quer, para si

sábado, janeiro 12, 2008



"One of the most famous photos in the history of physics captures the illustrious participants at the fifth Solvay Conference in Brussels, October 1927. 29 physicists, the main quantum theorists of the day, came together, 17 of the 29 attendees were or became Nobel Prize winners."

sexta-feira, janeiro 11, 2008

garça perdida

entrei em casa... pousei a mala, descalcei os sapatos... pingava por todos os lados... tinha o corpo gelado... enquanto isso apurei o ouvido para ouvir a música que ecoava pela casa...só se ouvia a dulce pontes e nada mais... ninguém falou, ninguém veio ver quem tinha chegado, e eu fiquei assim no escuro a ouvir... e continuei até a música acabar...
depois de um dia interminável, de uma bruta dor de cabeça, e de uma irritante constipação, foi bom sentir-me... lol estava com saudades !!!! =)


Anoiteceu
no meu olhar de feiticeira,
de estrela do mar, de céu, de lua cheia,
de garça perdida na areia.
Anoiteceu no meu olhar,
perdi as penas, não posso voar,
deixei filhos e ninhos,
cuidados, carinhos, no mar...
Só vei voar dentro de mim
neste sonho de abraçar
o céu sem fim, o mar, a terra inteira!
E trago o mar dentro de mim,
com o céu vivo a sonhar e vou sonhar até ao fim,
até não mais acordar...
Então, voltarei a cruzar este céu e este mar,
voarei, voarei sem parar á volta da terra inteira!
Ninhos faria de lua cheia e depois,
dormiria na areia...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

pk nao fui p'o ist :p

Pk hj sinto-me diferente...
Pk lá fora faz sol...
Pk estou rodeada de gente adorável...
Pk O sinto no meu coração...
Pk hj se vai dar uma grande volta na minha vida...
Pk estou a aprender a amar...
Pk estou a aprender a viver...
Pk o mundo precisa de mim...
Pk...
E sobretudo, pk procuro...

redacção (no mínimo) interessante

Isto de passar algum tempo no ist a estudar (?) faz-me "dar de caras" com certas coisas (no mínimo) interessantes... =) já que não há cabeça nem paxorra para escrever, aproveita-se a inteligência e a creatividade dos outros ...lolol Deixo por isso aqui a redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva. "

Fernanda Braga da Cruz

segunda-feira, janeiro 07, 2008

novo acordo ortográfico

Fiquei de fato chocada, o meu otimismo desapareceu... o teto desabou e pensei... agora a ação de dar calinadas na língua portuguesa, passa a ser aceite... deixo-vos assim o novo acordo ortográfico

Até ao final do ano será aprovado o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Pretende-se com o Acordo «a unidade da Língua» na escrita.


Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, disposição idêntica à de Portugal foi entretanto manifestada por Angola, Moçambique e Guiné-Bissau: os três comprometeram-se a ratificar «rapidamente» o Acordo e o Protocolo Modificativo.

Malaca Casteleiro, um linguista defensor do Acordo, disse à Lusa que, entrando o documento em vigor, será necessário um período de adaptação «que não deve ser inferior a quatro anos, para permitir as alterações em dicionários, manuais escolares e para a aprendizagem das alterações ortográficas».

Pretende-se com o Acordo «a unidade da Língua» - na escrita e só na escrita, naturalmente. Acreditam os especialistas, e não apenas eles, que, unificada, a Língua portuguesa terá outra força, ganhará em «poder de afirmação» nas instâncias internacionais.

As modificações propostas no Acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal.

Os portugueses deixarão, por exemplo, de escrever «húmido» para usar a nova ortografia - «úmido».

Desaparecem também da actual grafia em Portugal o «c» e o «p» nas palavras em que estas letras não são pronunciadas, como em «acção», «acto», «baptismo» e «óptimo».

No Brasil, a mudança será menor, porquanto apenas 0,45 por cento das palavras terão a escrita alterada.

O trema utilizado pelos brasileiros desaparece completamente e ao hífen acontece o mesmo quando o segundo elemento da palavra comece com «s» ou «r», casos em que estas consoantes devem ser dobradas, como em «antirreligioso» e «contrarregra».

Apenas quando os prefixos terminam em «r» se mantém o hífen. Exemplos: hiper-realista, super-resistente.

O acento circunflexo sai também de cena nas paroxítonas (palavras com acento tónico na penúltima sílaba) terminadas em «o» duplo («voo» e «enjoo»), usado na ortografia do Brasil, mas não na de Portugal, e da terceira pessoa do presente do indicativo ou do conjuntivo de «crer», «ler», «dar», «ver» e os seus derivados. Passará a escrever-se: creem, leem, deem e veem.

No Brasil, o acento agudo deixará de se usar nos ditongos abertos «ei» e «oi» de palavras paroxítonas como «assembleia» e «ideia».

Com a incorporação do «k», «w» e «y», o alfabeto deixará de ter 23 letras para ter 26.



p.s: aproveito e deixo aqui o hino do MFans.. uma preciosidade...
http://www.youtube.com/watch?v=tWbVqiFZUII

Verdade?

"Jogo com a verdade para te iludir.

A verdade não importa.

As fantasias são bem mais interessantes.

Contos de fadas são repletos de sabedoria.

Não existem grandes verdades sobre a vida

Algumas verdades sobre mim, talvez existam.

Elas servem, no entanto, apenas para te iludir."

Ps: bom ano! =)