terça-feira, novembro 28, 2006

escape

preciso de escrever..escapar de algum modo, entender isto de alguma forma..perceber porque é que de algum modo sempre afastamos certas pessoas de nós..como é que quanto mais precisamos das pessoas mais as mandamos embora..o ser humano é algo indescritível, quanto mais odeio certas coisas que faço, mais decido mudar e mais erros cometo, mais me enterro.. parece que há sempre algo que me guia de forma a fazer tudo de forma errada, de forma a ir contra aquilo que quero e até aquilo que sou.. há momentos em que tudo isto me leva a dizer o que não quero, a confundir as pessoas que mais gosto.. as palavras são coisas horriveis, odeio-as, se elas não existissem seria tão mais fácil interagir com outras pessoas.. porque não conseguimos nós apenas sentir, sem verbalizar o que quer que seja? sem tentar traduzir por palavras o que deveria ficar cá dentro? e porque é que por vezes não consigo ficar-me pelo pensamento? porque é que tenho esta mania horrível de tentar falar sobre tudo o que penso? será que eu não vejo que daí so sai merda? baaah...

domingo, novembro 19, 2006

Change

"The more things change, the more they stay the same.
I'm not sure who the first person was who said that, probably Shakespeare, but at the moment it's the sentence that best explains my tragic flaw, my inability to change...i don't think i'm alone in this, the more i get to know other people, the more i realise it's kind of everyone's flaw..staying exactly the same for as long as possible, standing perfectly still, it feels better somehow..and if you are suffering, at least the pain is familiar, because if you took that leap of faith, went outside the box, did something unexpected, who knows what other pain might be waiting ou there? Chances are it could be even worse, so you maintain the status quo, choose the road already travelled, and it doesn't seem that bad, not as far as flaws go.. you're not a drug addict, you're not killing anyone, except maybe yourself a little...when we finally do change, i don't think it happens like an earthquake or an explosion or all the sudden we're like this totally different person.. i think it's smaller than that, the kind of thing most people wouldn't even notice unless they looked really really close, which, thank God, they never do. But you notice it, and inside you that change feels like a world of difference and you hope that it is, that this is the person you get to be forever, like you'll never have to change again." in "Everwood", season 2 episode 4


Ouvi isto numa série e pus aqui porque de algum modo completa o meu último post..não vou acrescentar mais nada porque acho que o texto já diz demasiado..*

segunda-feira, novembro 13, 2006

original...pouco

enfim..n tenho nada extremamente interessante para fazer e o que há para ser feito não é nada apetecível..sento-me a escrever..mas nada sai, e tudo isto tem uma razão de ser, porque está toda a gente a perder espontaneidade? porque é que cada vez mais pensamos no que dizemos e fazemos para não fugir àquilo que é considerado normal por toda a gente? as pessoas condicionam-se mais que nunca umas às outras de forma negativa, há cada vez mais uma quase censura em relação a tudo o que é espontaneo, anormal e na minha opinião bonito.. as pessoas escondem determinadas partes de si que sabem que não vão ser aceites, evitam dizer determinadas coisas que não iriam passar despercebidas pelo ultraje que constituiriam..cada vez mais somos transformados em clones uns dos outros, querem moldar tudo e todos a estereótipos mal conseguidos, pessoas sem essencia, desinteressantes.. o mundo está cada vez mais aborrecido, tudo perde carisma e originalidade, os lugares, as expressões das caras com que nos cruzamos no dia a dia, as conversas que mantemos seja com quem for.. é tudo igual, sem espontaneidade, indiferente, moldado, aborrecido.. às vezes dá vontade de fazer com que tudo acorde para a vida, com que as pessoas se mexam, se atrevam a inovar e serem diferentes e únicas, ou seja a simplesmente exprimirem o que sentem sem restrições, a serem LIVRES! porque já que estamos presos por determinadas obrigações nossas e objectivos que queremos atingir (ainda não percebi porquê mas isso é outra história) porque não fazê-lo com um sorriso nos lábios, uma lágrima na face ou uma gargalhada histérica? Qual a razão de toda esta contenção robótica de emoção? Estaremos a ficar loucos?? Talvez sim, mas o que é importante é que enlouqueçamos de forma dita normal, que demos em doidos sim senhor, na boa, mas desde que seja discretamente e em silêncio..Que tenhamos pensamentos diferentes? hmm ok, muito bem, desde que fiquem na nossa cabeça.. acho que cada vez mais ninguém pensa nisto, talvez porque seja raro encontrar alguém que sinta, que sinta verdadeiramente, e que tente absorver tudo o que o rodeia sem restrições, sem preocupações em ser magoado por grande parte desses seres humanos que andam por aí e pura e simplesmente não sabem o que é viver sem medo de não ser aceite..todos têm medo da diferença, é uma coisa que está cada vez mais enraizada na nossa sociedade, as nossas mentes estão fechadas e secantes..qual é o problema de ter pancada? todos a temos, só há quem não a mostre..se isso não condicionasse tanto a nossa vida não haveria problema, mas estas paredes dentro das quais nos encerramos estão a ficar cada vez mais apertadas, é preciso confiar e ser feliz sem ter medo de mostrar as loucuras que nos passam pela mente.. é preciso sermos nós na nossa verdadeira essencia, genuínos, com toda a beleza que isso carrega.. beleza e liberdade..


"My definition of a free society is a society where it is safe to be unpopular."


pois, a minha também...

quinta-feira, novembro 02, 2006

...

um dia como tantos outros, com as mesmas coisas para fazer, as mesmas respostas para dar, as mesmas conversas para ter, as mesmas perguntas para fazer!!
E ela pergunta-se pela inesima vez, se era realmente tudo aquilo, ou só aquilo que ela tinha pensado para ela...
os mesmos dias, as mesmas historias, o mesmo curso, o mesmo mundo, a mesma vida!!
e, para ela já não basta, não chega, não serve...
porém a impotência de nada poder fazer, é pior do que tudo aquilo que ela sente... porque a solução é a espera, é a paciência com ela mesma... é o contentamento com o que tem.. é o aceitar que não pode tudo, e que tudo continua sem ela, sem a permissão dela!!
porque no fundo, no fundo, ela é apenas e só, um ponto insignificante do universo, que nem dá pela existência dela, quer ela morra, quer vivia, quer grite, rie ou chore, as leis do universo continuam, com ou sem o riso dela, com ou sem as lagrimas dela, com ou sem o consentimento dela...

Mas, será que mesmo assim não valerá a pena??

=)

p.s: já sei,já sei, devia era tar a estudar ne???

p.s.s: catarina, bem vinda!!=) dininha so faltas tu!!!