quarta-feira, abril 25, 2007

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se eu, por um momento te dissesse quem realmente sou, e o que realmente sinto, será q continuarias aí? será que te surpreenderia, e a ideia que tens de mim deixaria de ser a que imaginaste?
eu não sou quem tu queres que eu seja, eu não sou o que eu queria ser.. eu n sinto o que quero, o que desejo, e muitas vezes não faço nem o que sinto, nem o que quero... ajo impulsionada por algo que não sei defenir, um medo misturado com uma angustia, e uma sede de qq coisa que se escapa por entre os dedos cada vez que sinto que me aproximo dela... não suporto mais aquilo que sinto, talvez por a culpa n ser minha, talvez pq tenho as mãos atadas, talvez porque a imputÊncia da vida é demasiado verdadeira e dura para eu conseguir saber lidar com ela, ou talvez porque seja sempre mais fácil pôr a culpa na vida e não em mim! e estranho como o tempo passa, os anos continuam a contar, e eu regrido, caminho pra trás no conhecimento do mundo, e do outro, onde a disulição pauta as situações e a crença começa a ser algo cada vez mais ténue e fraco, quase inexistente...
aqui, já n me encontro, já não me quero encontrar, acho que era capaz de me desiludir, por isso (como diria o avÔ) vou ficando na mediocridade dos meus dias, no ramram de quotidiano... onde o riso não apaga as lágrimas, e o presente vive assutado por um futuro distante e longicuo...
tenho saudades de não pensar, de não sentir, de dormir sem sonhar, de não questionar, de não duvidar... tenho saudades de ser quem não sou...