domingo, abril 01, 2007

Balança

"...a vida vai torta jamais se endireita, o azar pergue-nos e enconde-se à espreita, eu nunca fiz nada que batesse certo, eu nunca fiz nd que fosse correcto..."

o correcto... sempre o correcto, o que é verdadeiro para uns e não é para outros... uns que acham que é assim, outros que só de maneira oposta é que faz sentido... uns dizem vai pela direita, outros pela esquerda, até aqueles que vão pelo meio, para não terem que decidir... e no fundo ninguém sabe qual das estradas escolher, qualquer uma delas pode te magoar, mais ou menos, dependendo do que estiveres disposto a arriscar, do que tiveres disposto a dar e a receber!
Até que ponto é que um minuto poderá valer 31 dias, ou até que ponto é que se troca o tempo pelo amor, a segurança pela aventura, o medo pela adrenalina??
Com que balança vivemos a vida? a do amor, da amizade, da coragem, da perseverança, da segurança??... vivemos pelo que fomos, pelo que seremos, ou pelo que somos? queremos o agora porque tivemos um ontem, ou porque teremos um futuro? e esse futuro, existirá mesmo? e o passado? ´será que foi mesmo assim? será que as tuas memórias, fantasias, e sonhos não o deturparam, e passou a dizer-te aquilo pq precisavas q fosse assim? até que ponto é que a tua reliadade n se mistura com o sonho de um passado que não aconteceu bem assim, com um futuro que não será de certeza o que esperas, e com um presente, onde o aqui e o agora, são apenas linhas, palavras, sonhos, incertezas, medos, dúvidas, e a necessidade urgente de uma fuga pa qq sitio longe daqui, longe das peguntas, das questoes, de todas as balanças, das certezas e verdades de cada um, das ideologias de toda a gente, que no fundo n sao de ninguém....
eu escrevo porque quero alguma coisa, tu lembraste q eu existo pq eu te ajudei, eu lembro me que tu estas ai, pq se calhar so faz sentido assim... mas so fara sentido assim? sera que tudo tem de ser sempre assim? sempre igual, da mesma maneira? será, será?
será que eu escreveo este texto, e as coisas se mantem... eu na minha mediocirdade, tu na ignorancia de seres quem es, eu com medo de tomar consciência de mim... tu n querendo assumir que eu existo...

o mundo passou por aqui, o tempo tb, e eu deixei que isso acontecesse, sentei-me a ver... da varanda do meu quarto vejo o dia a noite, e volto a ver o dia... e ja foram mais 24h ou seja menos 24h que viverei, menos 24h onde n fui totalmente feliz, menos 24h onde n sorri e disse estou viva... será que isso não deveria bastar? eu digo eu, e mais uma vez eu, e eu... pa ver se me torno em alguém, numa pessoa melhor, em alguém merecedor de ter um passado, um presente... e quem sabe, um futuro!!


1 Comments:

Blogger marta said...

fizeste.me lembrar o Alberto Caeiros com a ideia de ver a vida passar por ele como um rio e ficar a ver sem pensar, apenas ser, na maior das simplicidades.. o problema e que não da para fazer isso e, cada um com a sua visão das coisas vamos continuando todos meios estupidos sem sabermos bem o que fazemos, porque o fazemos ou sequer se é a maneira correcta de o fazer..simplesmente seguimos o que pensamos/sentimos..ou como tu disseste pensamos sem nunca fazermos nada sobre o assunto até que desistimos até de pensar e nos tornamos num Caeiros.. sentarmo-nos a ver é morrer, por isso vive, conforme quiseres, conforme achares que sim, nem que seja para poderes guardar alguns momentos que valem a pena..nem que tenhas de esperar horas por uns minutos de felicidade..porque se não for isso para que estamos aqui? vivemos como disseste para um futuro que pode nem existir, para um sentimento que pode não perdurar..é tudo muito confuso e essa balança é dificil de saber de onde vem e em que se baseia..ainda não encontrei a minha..bjinho teresinha gstei mt do post*

11:14 da tarde  

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